Hoje, devido ao avanço da ciência, muitos aspectos dessa relação foram descredibilizados por experimentos científicos. Entretanto a crença continua viva nas mais diversas culturas, e são elas o assunto que vamos analisar agora.
Lua e a Menstruação
Falar de ciclo menstruação em coerência com as fases da lua hoje é muito complicado e muitas vezes vista como irreais ou apenas crendices. Inúmeros fatores como, a poluição visual e sonora perturbam nossos sentidos e tiram a nossa sensibilidade natural, deixando essa conexão distante das mulheres contemporâneas.
Entretanto, em tempos anteriores, a influência da lua na menstruação era tão forte, que poderiam formar calendários familiares e de pequenas comunidades, pois sabiam que todas as mulheres menstruariam mais ou menos na mesma época, na Lua Cheia ou na Nova. Segundo Ambroise Paré, o que definia a Lua da regra é a idade da mulher.
Muitas pesquisas foram realizadas ao longo do tempo para poder explicar esse fenômeno. Mas a mais significativa foi do químico sueco S. Arrhénius em 1898, onde observou 11 000 menstruações iniciadas antes do primeiro dia de Lua Nova.
Desde as descobertas dos métodos hormonais de contracepção, se tornou muito frequente o uso das pilulas, injeções, adesivos e diversas outras formas químicas de prevenção. Essas descobertas foram de extrema importância para o controle de natalidade e serviu de alivio para muitos jovens e adultos em idade reprodutória. Entretanto, as mulheres não esperaram até o século XX para poderem se prevenir de gravidez inesperada. Um dos métodos mais difundidos e observados pelas mulheres, foi o ciclo lunar.
Acreditasse, segundo esse métodos que, as 3 noites de lua cheia, emitem uma luz fraca, semelhante a uma lampada de 40 watts à 15 cm de distancia, que atuando sobre o sistema físico, e desencadeia a ovulação. Logo a Lua cheia é a lua mais propensa a concepções.
Segundo a escritora francesa Louise Lacey em seu livro Lunacepção, os métodos lunares poderiam tranquilamente substituir os métodos químicos, inclusive a pilula. A autora, chegou a essa conclusão após estudos baseados na medicina veterinária e na botânica, motivada por um possível diagnostico de câncer de mama devido ao consumo de anticoncepcional. Ela buscou na medicina natural a compreensão de seus ciclos, e entendeu a influência da luz da Lua em nosso corpo.
Contudo, para que o método funcione, é necessário que a mulher alcance uma perfeita sincronia do seu ciclo menstrual com o ciclo lunar. O que é extremamente difícil, uma vez que estamos em uma sociedade estressante e muito tecnológica que perturba os ciclos femininos. O ideal é aproveitar a luz da lua, mas na nossa sociedade, onde a obscuridade total, se tornou tão rara quanto o silêncio total, alguns ajustes devem ser feitos para alcançar a regulação do ciclo.
Segundo Louise, uma medida paliativa é a ocultação do quarto durante todas as noites, e nas 3 noites de lua cheia, deixar incindir a luz da lua em seu quarto. Entretanto, se alguma luz artificial também incindir na janela, o ideal é que acenda uma lampada de 40 watts, com iluminação indireta. Essa modificação no ambiente pode tendenciar a regular o ciclo menstrual.
Entretanto, para que isso funcione, é necessário eliminar todos os motivos causadores de pertubação, como depressão, medo, estado nervoso, ansiedade, entre outros fatores que de maneira excessiva afeta o emocional. O ideal é um estado de equilíbrio interior. Devesse ressaltar também, que a regulação a partir desse método leva tempo e requer continuidade.
A verificação da funcionalidade é feita pelo método Ogino, que consiste na observação da elevação da temperatura corporal durante os dias de ovulação. Essa leve variação, possibilita verificar a regularidade do ciclo e a data da ovulação, onde deve ser feita a abstinência do ato sexual por três dias.
Obs: Se você se interessou por esse método, sugiro que estude-o mais a fundo, e no período de adaptação use também preservativos de barreira.
"A Lua Cheia atrai às crianças."
Esse adagio seguiu a sabedoria popular durante milênios. As parteiras e mães, ao longo do tempo, observaram que a frequência de partos era maior na lua cheia do que nas outras fases lunares. Creditaram a incidência desse fenômeno a intensidade da luz lunar nessa fase.
Os médicos Incas conseguiam prever com exatidão o momento do nascimento da criança, apenas com a analise das fases da lua e da medição do pulso da gestante.
Hoje esse método não têm credito na medicina convencional. Os obstetras e ginecologistas atuais, mesmo com técnicas avançadas como a medição da caixa craniana da criança, ou a ultrassonografia, conseguem estabelecer apenas o momento aproximado do parto. A mãe que se interesse, pode buscar na também, medicina tradicional, mais exatidão, que aliadas podem ajudar a gestante a se organizar melhor para a chegada do recém nascido.
- Jovens: Lua Nova
- A Lua Nova agita os corpos. As jovens que contêm mais sangue e são mais fortes e dispostas. São mais influênciadas da crescente da Nova ao 1° quarto.
- Idosas: Lua Cheia e Minguante
- Ao passo que as mulheres vão ficando mais velhas, o nível de sangue diminui, necessitando de uma lua mais forte e vigorosa, por isso menstruam geralmente na minguante ou na cheia. O sangue acumulado pela plenitude e vigor da lua é incitado a fluir.
Muitas pesquisas foram realizadas ao longo do tempo para poder explicar esse fenômeno. Mas a mais significativa foi do químico sueco S. Arrhénius em 1898, onde observou 11 000 menstruações iniciadas antes do primeiro dia de Lua Nova.
Lua e a Contracepção e Ciclos Perturbados
Acreditasse, segundo esse métodos que, as 3 noites de lua cheia, emitem uma luz fraca, semelhante a uma lampada de 40 watts à 15 cm de distancia, que atuando sobre o sistema físico, e desencadeia a ovulação. Logo a Lua cheia é a lua mais propensa a concepções.
Segundo a escritora francesa Louise Lacey em seu livro Lunacepção, os métodos lunares poderiam tranquilamente substituir os métodos químicos, inclusive a pilula. A autora, chegou a essa conclusão após estudos baseados na medicina veterinária e na botânica, motivada por um possível diagnostico de câncer de mama devido ao consumo de anticoncepcional. Ela buscou na medicina natural a compreensão de seus ciclos, e entendeu a influência da luz da Lua em nosso corpo.
Contudo, para que o método funcione, é necessário que a mulher alcance uma perfeita sincronia do seu ciclo menstrual com o ciclo lunar. O que é extremamente difícil, uma vez que estamos em uma sociedade estressante e muito tecnológica que perturba os ciclos femininos. O ideal é aproveitar a luz da lua, mas na nossa sociedade, onde a obscuridade total, se tornou tão rara quanto o silêncio total, alguns ajustes devem ser feitos para alcançar a regulação do ciclo.
Segundo Louise, uma medida paliativa é a ocultação do quarto durante todas as noites, e nas 3 noites de lua cheia, deixar incindir a luz da lua em seu quarto. Entretanto, se alguma luz artificial também incindir na janela, o ideal é que acenda uma lampada de 40 watts, com iluminação indireta. Essa modificação no ambiente pode tendenciar a regular o ciclo menstrual.
Entretanto, para que isso funcione, é necessário eliminar todos os motivos causadores de pertubação, como depressão, medo, estado nervoso, ansiedade, entre outros fatores que de maneira excessiva afeta o emocional. O ideal é um estado de equilíbrio interior. Devesse ressaltar também, que a regulação a partir desse método leva tempo e requer continuidade.
A verificação da funcionalidade é feita pelo método Ogino, que consiste na observação da elevação da temperatura corporal durante os dias de ovulação. Essa leve variação, possibilita verificar a regularidade do ciclo e a data da ovulação, onde deve ser feita a abstinência do ato sexual por três dias.
Obs: Se você se interessou por esse método, sugiro que estude-o mais a fundo, e no período de adaptação use também preservativos de barreira.
Lua e o Parto
Esse adagio seguiu a sabedoria popular durante milênios. As parteiras e mães, ao longo do tempo, observaram que a frequência de partos era maior na lua cheia do que nas outras fases lunares. Creditaram a incidência desse fenômeno a intensidade da luz lunar nessa fase.
Os médicos Incas conseguiam prever com exatidão o momento do nascimento da criança, apenas com a analise das fases da lua e da medição do pulso da gestante.
Hoje esse método não têm credito na medicina convencional. Os obstetras e ginecologistas atuais, mesmo com técnicas avançadas como a medição da caixa craniana da criança, ou a ultrassonografia, conseguem estabelecer apenas o momento aproximado do parto. A mãe que se interesse, pode buscar na também, medicina tradicional, mais exatidão, que aliadas podem ajudar a gestante a se organizar melhor para a chegada do recém nascido.
Sexo da Criança
Estudos contemporâneos na área genética, mostraram que a responsabilidade pela definição do sexo da criança é dos genes masculinos e não femininos. Essa descoberta trouxe um imenso alivio as mulheres que sofreram durante seculos, se sentindo responsáveis por não conceberem um filho homem, o sexo mais esperado em uma sociedade machista e patriarcal.
As descobertas atuais nos mostram a causa do determinismo sexual. Sabemos que o sexo é definido pelo encontro dos cromossomos XX para meninas, e XY para meninos. Esse encontro será ocasionado pela rapidez do deslocamento do esperma e do meio químico da vagina.
Por isso, os estudos para controle da definição do sexo se baseiam na influência do meio químico do útero. O Dr M. Lenois em seu livro Choisissez vousmême le sexe de votre enfant (Escolha você mesma o sexo de seu bebê), nos explica esse principio de definição:
- Para Meninos - A alimentação materna deve conter elevado índice de sódio e potássio.
- Para Meninos - A alimentação materna deve ser rica em cálcio e magnésio.
Apesar dessa técnica não ter resultados garantidos, ela explica as antigas crenças que a alimentação salgada trazia meninos e a láctea trazia meninas.
Muitas receitas existem para definir o sexo da criança. Uma delas é a de Hipócrates, que aconselhava o marido a amarrar o testículo direito antes da relação sexual, com a "certeza" de se gerar um menino. Essa relação do homem com o lado direito é muito recorrente, pois ele é associado a ação e ao lado de poder da maioria das pessoas destras. Entretanto, essa simbologia se tornou uma válvula de escape para conceitos machistas. Por exemplo, durante muito tempo, as pessoas usaram a expressam da mãe como predefinição do sexo da criança. Se o feto estivesse sendo gerado à direita, a criança seria um menino, pois a expressão da mãe era feliz e radiante. Se fosso menina, estaria sendo gerada a esquerda e a mãe aparentaria cansaço e tristeza.
Ao levarmos em consideração a Lua com relação ao sexo, observamos os ciclos biorrítmicos divididos em três:
- Ciclo Intelectual - 33 dias;
- Ciclo Emocional - 28 dias;
- Ciclo Físico - 23 dias.
Desse ciclos é interessante ressaltar que mulheres que engravidam na curava do ciclo de 28 dias, têm maior possibilidade de conceber um menino. Já para menina, a gravidez vinda no ciclo de 23 dias apresenta mais favorável.
No livro Tratado Elementar de Magia Prática, Papus nos traz mais uma técnica de definição sexual com a Lua. Dessa vez, é analisado a fase de concepção da mãe, para o caso do primeiro filho, e do primogênito ou anterior, para o caso do segundo filho em diante.
No livro Tratado Elementar de Magia Prática, Papus nos traz mais uma técnica de definição sexual com a Lua. Dessa vez, é analisado a fase de concepção da mãe, para o caso do primeiro filho, e do primogênito ou anterior, para o caso do segundo filho em diante.
- 1° Filho - Baseia na Lua de nascimento da mãe. Se a Lua estiver se renovando nos 9 dias que se seguiram a essa dada o futuro filho será menina. Se os 9 dias não tiverem Lua Nova, será menino.
- 2 Filho em Diante - Se no dia do nascimento do filho anterior a Lua for Nova nos 9 dias seguintes, haverá um filho de sexo diferente do anterior analisado.
Gratidão.
Abençoado seja.
Bruxa Nimeuh de Ísis.
PAPUS, Gerard Anaclet Vincent Encausse. Tratado Elementar de Magia Prática. Pensamento, 1995.Abençoado seja.
Bruxa Nimeuh de Ísis.
Referências Bibliográficas Gerais da sequência de textos “A Lua”.
VIRGATCHIK, Ilya. Le Guide marabout de la Lune et des influences lunaires. Verviers: Les Nouvelles Editions Marabout, 1983.
CANTRELL, Gary. Wiccan Beliefs & Practices. Llwellyn Publications St. Paul, 2001.
MILLENNIUM. Wicca - A Bruxaria Saindo das Sombras, Madras, 2004.
PIETRO, Claudiney. Wicca Para Todos: Um Guia Completo Para a Prátria da Bruxaria Moderna. Alfabeto, 2009.
CALDEIRÃO, Alquimias de. Livro das Sombras.
LANCEY, Loise. Lunaception: A Feminine Odyssey into Fertility and Contraception. Hardcover, 1975.
GAUQUELIN, Michel. Rythmes biologiques, rythmes cosmiques. Marabout Université, 1973.
LANCEY, Loise. Lunaception: A Feminine Odyssey into Fertility and Contraception. Hardcover, 1975.
GAUQUELIN, Michel. Rythmes biologiques, rythmes cosmiques. Marabout Université, 1973.
Atenção: A reprodução parcial ou total deste texto é proibida e protegida pela lei do direito autoral nº 9610 de 19 de Fevereiro de 1998. Proíbe a reprodução ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem prévia consulta e autorização do Autor.
Leia também: Sequência de postagens sobre a Lua
Parte 1 - A Lua e a Ciência Moderna
Parte 2 - A Lua - Cronologia Lunar
Parte 3 - A Lua - Dicionário Lunar
Parte 5 - A Lua e a Jardinagem Lunar
Parte 6 - A Lua na Meteorologia
Parte 9 - A Lua - Simbolismo da Lua
Parte 10 - A Lua - Associações e Correspondências Lunares
Parte 11 - A Lua - Fases da Lua - Negra
Parte 12 - A Lua - Fases da Lua - Nova
Parte 13 - A Lua - Fases da Lua - Crescente
Parte 14 - A Lua - Fases da Lua - Cheia
Parte 15 - A Lua - Fases da Lua - Minguante
Parte 16 - A Lua - Magia das 8 Fases Lunares
Parte 17 - A Lua - Luas especiais
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