Alfabeto Tebano

    

     Em muitos momentos da história da magia e na nossa própria vida como bruxas, precisamos guardar alguns segredos, fatos, histórias, encantamentos, rituais e uma infinidade de conhecimentos que não se deve cair nas mãos de pessoas que não estão preparadas para entender. Por isso durante os milênios foram criadas varias formas de manter os conhecimentos em sigilo, por exemplo, símbolos, desenhos, línguas e alfabetos diferentes.

     Nesse contexto se popularizou os alfabetos mágicos, em especial o alfabeto Tebano, ou alfabeto das bruxas. Sua origem é incerta, mas pelo nome, indica-se que surgiu em Tebas na Grécia. Entretanto a primeira vez que ele aparece documentado foi em 1518, na obra ‘Poligraphia’ de Johannes Trithemius, que atribuiu a criação do alfabeto ao famoso mago da Idade Média, Honorius de Tebas. Em contra partida, seu estudante Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim (1486–1535), conhecido popularmente apenas como Agrippa, atribuiu a criação a Pietro d’Abano(1250-1316) em sua famosa obra Três Livros de Filosofia Oculta.

     Hoje ele é popularmente usado para transliteração de mensagens e conhecimentos ocultos. Usar esse alfabeto lhe permite não apenas guardar segredos, mas também se conectar com uma egrégora mágica, onde várias bruxas e magos dos últimos séculos também estão conectados.

     No início é difícil escrever e ler com fluidez nesse alfabeto, mas com a frequência de uso se torna fácil. Usá-lo é bem simples, basta trocar à forma de se escrever as letras normais, pela forma tebana. Ele pode ser usado também na confecção de talismãs ou de runas e mancias, uma vez que sua forma  tem uma energia própria.

Gratidão.

Abençoado seja.

Bruxa Nimueh de Ísis.

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