Em muitos lugares do mundo, esse momento é celebrado, desde o inicio das ciclos agrícolas. Nesse festival, vamos conhecer um pouco sobre as mitologias que envolvem as deusas e deuses da Primavera e da Terra.
Esse trabalho de Pesquisa foi feito pelos Alunos da Escola de Magia da Tradição Labirinto das Bruxas
Em suma, a deusa pagã representa a esperança de uma época em que as pessoas precisavam armazenar muitos alimentos para durar os longos invernos rigorosos.
Desse modo, para celebrar a chegada da primavera, os pagãos realizam o Festival de Ostara. Assim, as aldeias celebravam com fogueiras e outros rituais, como por exemplo beber água das fontes ao amanhecer, pois acreditava-se que o ato restauraria o equilíbrio e seria benéfico para o corpo.
Ostara é geralmente representada como uma jovem donzela, com idade suficiente para ter filhos, mas não uma mãe. Dessa maneira, ela é retratada sempre envolta em flores ou folhagens, e até mesmo dançando para celebrar o equinócio de Primavera.
Segundo a tradição anglo-saxã, a deusa pagã costuma ficar alegre, mas pode facilmente se enfurecer, tal qual o clima da estação que pode rapidamente se transformar em chuva. Como a própria Primavera, Ostara é bonita, caprichosa e inteligente.
Freya é a deusa nórdica do Amor, da fertilidade, das flores e da vida. Descrita como uma mulher bela e atraente, Freya também é considerada a deusa da beleza, da sensualidade, da atração, da luxúria, do ouro, da guerra, da morte e da música. Conta a lenda que suas lágrimas derramadas transformavam-se em ouro na terra e em âmbar no mar.
Pesquisa Feita por Victória - Aluna da Tradição Labirinto das Sombras
Deusas da Primavera
Deusa Eoster - Festival de Ostara
Desse modo, Ostara é muito lembrada durante o equinócio de primavera (que ocorre por volta de 21 ou 22 de setembro no Hemisfério Sul e por volta 21 ou 22 de março no Hemisfério Norte), onde marca o momento em que os dias são mais longos, as noites mais curtas e os alimentos mais abundantes.
Em suma, a deusa pagã representa a esperança de uma época em que as pessoas precisavam armazenar muitos alimentos para durar os longos invernos rigorosos.
Desse modo, para celebrar a chegada da primavera, os pagãos realizam o Festival de Ostara. Assim, as aldeias celebravam com fogueiras e outros rituais, como por exemplo beber água das fontes ao amanhecer, pois acreditava-se que o ato restauraria o equilíbrio e seria benéfico para o corpo.
Ostara é geralmente representada como uma jovem donzela, com idade suficiente para ter filhos, mas não uma mãe. Dessa maneira, ela é retratada sempre envolta em flores ou folhagens, e até mesmo dançando para celebrar o equinócio de Primavera.
Segundo a tradição anglo-saxã, a deusa pagã costuma ficar alegre, mas pode facilmente se enfurecer, tal qual o clima da estação que pode rapidamente se transformar em chuva. Como a própria Primavera, Ostara é bonita, caprichosa e inteligente.
Freya
Freya é a deusa nórdica do Amor, da fertilidade, das flores e da vida. Descrita como uma mulher bela e atraente, Freya também é considerada a deusa da beleza, da sensualidade, da atração, da luxúria, do ouro, da guerra, da morte e da música. Conta a lenda que suas lágrimas derramadas transformavam-se em ouro na terra e em âmbar no mar.
Floris ou Clóris - Festival da Florália
A Deusa Flora do latim “floris” (também conhecida
como Cloris na mitologia grega), representa a vida, as
flores, a primavera, a fertilidade e a vitalidade, tudo
aquilo que está presente na primavera, como em
grandes campos e seus animais, nos brotos, no
desabrochar, tudo que está relacionado a amor,
renovação, felicidade e comemorações. Na Itália,
havia muita comemoração direcionado a essa Deusa,
comemorado a Florália direcionada a Deusa Flora que
eram jogos e comemorações direcionados a essa Deusa
começaram no mês de abril e se estendiam até 3 de
maio, eram comemorações como sacrifício de animais,
jogavam sementes entre as multidões, homens se adornavam em flores e união envolvendo amor
carnal. Seu mito conta que depois que foi sequestrada por Zéfiro (vento-oeste), ele lhe deu o poder de
reinar sobre todas as plantas dos campos.
Origem:
Flora, vem do latim "Flores". Deusa das flores, fertilidade, do florescer, a prosperidade através da
evolução, do crescimento das flores e plantas.
A origem da Deusa Flora é da região do Lácio, região onde foi fundada a cidade de Roma, seu culto
era conhecido entre os povos itálico (sabinos), seu panteão é Greco-Romana. Outra face dessa Deusa
está no panteão Grego, onde é nomeada de Cloris significando: verde claro, verde pálido, pálido ou
fresco.
História: Na sua história de origem romana, onde seu mito fala que Deusa Flora, a ninfa das ilhas afortunadas
caminhava pelos campos em um dia de primavera, quando o Deus dos ventos, Zéfiro a viu e acabou se
"apaixonando" no mesmo momento que a observou, ele a levou contra sua vontade a sequestrando-a e
a desposou.
Assim, Flora se tornou a Deusa das flores, seu consorte, Zéfiro a presenteou com o poder de reinar
sobre os jardins e todas as plantas e flores dos campos. A Deusa Flora, presenteou a humanidade com
mel e sementes de várias flores.
Públio Ovídio Naso (poeta romano), contou que quando Júpiter deu a vida a Deusa Minerva, Deusa
da sabedoria, das artes e das estratégias de guerra (Que nasceu já crescida e armada) através de sua
cabeça, a Deusa Juno (rainha dos Deuses, protetora do casamento e das mulheres) , sua consorte
reclamou para o oceano e Flora ouviu e foi até ela para consolá-la, a Deusa Juno ainda em mágoas
pelo seu companheiro ter dado a vida sem sua participação, ameaçou secar os oceanos e expulsar
todos os demônios do tártaro, sendo assim, Flora disse que ajudaria Juno se mantivesse sua
identidade em segredo, então entregou uma flor a ela que assim que Juno a tocasse sua barriga iria
inchar e teria o nascimento de Martes (Deus da guerra). Por isso, março (marte) é o primeiro mês da
primavera.
Culto: Seu culto era de 28 de abril até 3 de maio, sua comemoração se chama Florália, era tempo de festa,
fertilidade, do florescer prosperidade, abundância, primavera, fecundidade, tudo aquilo ligado ao
crescer e a criação.
Seu culto era para proteção e prosperidade a tudo que tivesse cultivado, onde era pedido para a
Deusa Flora que cuidasse da fertilidade e abundância nas plantações.
Nesses tempos de comemorações soltavam-se lebres e cabras para trazer fertilidade, utilizavam
coroas de flores, roupas coloridas e os locais eram enfeitadas de flores de diversas cores.
No último dia das festividades eram realizados jogos denominados de "Ludi Florales", tradição onde
se sacrificavam pequenos animais. Também tinha um templo romano dedicado a Deusa Flora. As
festividades eram no Circo Máximo (Circo antigo para entretenimento dos povos romanos), dentre
essas comemorações havia apresentações de shows e teatro.
Tabela de Correspondência
- Consorte: Zéfiro (Deus do vento do Oeste)
- Filho: Karpo (fruto da terra)
- Irmã: Fauna (Deusa dos animais)
- Animais: coelhos, lebres, cabras, abelhas e borboletas;
- Ervas e incensos: Rosas, jasmim, flor de maio, dama-da-noite, mel e sementes;
- Símbolos: Mel, sementes, abelhas, lebres e cabras.
- Cores: Verde, amarelo e tons pálidos (diversas cores de flores);
- Pedras: Quartzo rosa, pedra da lua, turmalina rosa.
Orações, Poesias e Músicas
Tradução da antiga música The Lady's Bransle para Deusa Flora:
Pois ela trará os brotos na Primavera
E a risada entre as flores.
No calor do verão seus beijos são doces;
Ela canta nos caramanchões verdes.
Ela corta a cana e colhe o grão
Quando os Frutos do Outono a cercam
Seus ossos envelhecem no frio do Inverno;
Ela se envolve em seu manto
(The Lady’s Bransle – por Glenn Turner and Hope Athearn)
Música The Lady's Bransle para Deusa Flora:
Vídeo Clipe de Alessandro Bavari inspirado nos jogos de culto a Deusa Flora Ludi Florales:
https://youtu.be/42WF30Lxr0M
Deusa Perséfone
Pesquisa Feita por Victória - Aluna da Tradição Labirinto das Sombras
A Deusa Perséfone (antes de seu rapto chamada de
Coré ou Kore), é a rainha do submundo ao lado de seu
tio, Hades (Deus do inferno) que a sequestrou e a
desposou. Deusa da fertilidade, agricultura,
vegetação, grãos, dos perfumes, geração, morte e
proteção, seu mito conta que após ser sequestrada por
Hades, sua mãe Deméter se perde em desespero e
através de suas súplicas a Zeus, conseguiu que sua
filha nos meses de primavera e verão ficasse ao seu
lado e outono e inverno ao lado de Hades.
Origem:
Antes de seu rapto, era conhecida como Cora ou Koré (moça, donzela, moça virgem). Deusa da
colheita, primavera, das flores, frutos e dos aromas. Assim como sua mãe Deméter, ambas
relacionadas às plantações e com ramos de trigo.
Após seu rapto foi chamada de Perséfone (a que destrói a luz), sendo relacionada principalmente a
romã, após ser sequestrada ela se torna a rainha do submundo. Onde cuida da passagem da vida
após a morte, tendo o poder de dar ou tirar a vida de alguém.
No panteão romano é chamada de Proserpina, nessa versão é raptada por Plutão (Deus dos mortos e
das riquezas), e filha de Júpiter (Deus do dia, do céu do trovão e Rei dos Deuses) e filha de Ceres,
Deusa das plantas, dos grãos e amor maternal.
História:
Enquanto Koré estava colhendo flores como de costume, Hades, que havia saído para se certificar de
como andava a batalha entre os Deuses e os gigantes, por medo de que os raios de sol chegassem ao
submundo.
Foi surpreendido por uma flecha do Deus Eros (Deus da paixão, do amor e do erotismo), o cupido na
mitologia grega. O que fez Hades se apaixonar por Koré, jovem donzela e virginal protegida por sua
mãe, Deusa Deméter, que a escondia de todos os pretendentes que queriam se casar com sua filha.
Então Hades, a sequestrou e a levou para o submundo abrindo entre a terra uma passagem, a
manteve presa com o intuito de transformá-la em sua consorte. Há também outra versão que este
rapto ocorreu com a permissão do pai do Koré, Zeus (rei dos Deuses).
Nisso, Koré ficou dias em sofrimento longe de sua casa e de sua mãe, tendo que permanecer ao lado
de seu tio Hades no submundo. Hades deu a Koré sementes de romã, assim selando o casamento e a
permanência dela no submundo. Agora Koré se transforma em Perséfone, a rainha do inferno.
Enquanto tudo isso acontecia, Deméter, mãe de Koré, cai em desespero ao perceber que sua filha
havia sumido, e começa sua busca em grande sofrimento Hélio (Deus do sol), conta o que tinha
acontecido com Koré.
Então Deméter foi até Elêusis sentou em uma pedra e começou a chorar por dias disfarçada de uma
velha senhora, foi quando um homem chamado Celeus, e sua filha se aproximaram e a convidam
para jantar, ela aceita e os seguem até sua casa.
Chegando lá, ela conheceu a esposa desse homem que se chamava Metanira e seu filho doente,
Demofonte. Deméter com um beijo o curou e iniciou um ritual para transformá-lo em imortal, mas
Metanira a interrompeu.
Então Deméter se revelou, e por conta de sua interrupção um templo em Elêusis deveria ser
construído em sua homenagem, e assim foi feito.
Enquanto tudo isso acontecia, o solo e a terra se tornaram infértil e estéril, o que acabou afetando
todas as oferendas dos Deuses, então após muita insistência de Deméter a Zeus, foi enviado Hermes
(Deus da velocidade e do comércio) para ir ao submundo pedir a volta de Perséfone, o que foi negado,
já que perséfone havia comido sementes de romã.
Mas Hades fez um acordo, que metade do ano ela ficaria ao lado da mãe, e outra metade ficaria
reinando o submundo junto a ele.
E assim, esse mito deu origem às estações do ano, enquanto Perséfone estaria com sua mãe era verão
e primavera, e quando voltava ao submundo era inverno e outono.
Culto:
Os mistérios de Elêusis eram um culto de devoção destinado a Deusa Perséfone e a Deusa Deméter em
suas honra. Acontecia na Grécia antiga entre 6 antes da era cristã e 4 depois da era cristã.
Este culto durou até ser proibido pelo imperador cristão Teodósio em 392 d.e.c.
Pouco se sabe sobre esses mistérios, eram abertos aos povos gregos e os que falassem a língua, porém
esses ritos tinham duas etapas de iniciação com 2 anos de duração.
Entre esses ritos ingeriam bebidas com fungos alucinógenos e encenações que tinham diferenças
entre as etapas de cada iniciação. Também tinham passeatas encenando a busca de Deméter por
Koré.
Teve vários filósofos que participaram desses ritos como Platão e Sócrates, onde relataram que esses
ritos transformavam o indivíduo, e a forma de pensar sobre a vida após a morte.
Tabela de Correspondências
- Mãe: Deméter (Deusa da agricultura e dos grãos plantados e fertilidade da terra).
- Pai: Zeus (Rei dos Deuses e senhor do Olimpo). Tio/Consorte: Hades (Deus do submundo).
- Filhas(o): Melinoe (com Zeus, Deusa dos fantasmas, oferendas e cerimônias fúnebres), Zagreu (com Zeus, Deus do êxtase e do entusiasmo) e Macária (com Hades, Deusa da boa morte).
- Irmãos: Árion, Despina, Pluto, Filomelo, Eubuleu.
- Ervas e Incensos: Papoula, narciso, alecrim, sálvia, baunilha, salgueiro, lírio, dictino, margarida e limão.
- Comidas e Bebidas: Romã, mel, cerveja, cedro, pães, grãos e sementes. Cores: Vermelho, preto e branco.
- Objetos: Coroa de flores, arranjos florais, coroas e ossos.
- Pedras: Cristal, quartzo, ágata, ônix preta, turmalina rosa, obsidiana, coral e jaspe.
- Lua: Nova e negra.
Orações, Poesias e Músicas
Hino Órfico 29 a Perséfone:
Perséfone, abençoada filha do grande Zeus,
filha única
de Deméter, venha e aceite este gracioso sacrifício.
Muita honrada esposa de Pluto,
discreta e doadora da vida,
tu comandas os portões do Hades nas entranhas da terra,
Praxidikê (justiça exata) amavelmente trançada,
pura flor de Deo,
mãe das Fúrias, rainha do mundo inferior,
a quem Zeus gerou em união clandestina.
Mãe do Eubouleus que tem várias formas e que ruge alto,
radiante e luminosa companheira de recreação das Estações,
augusta, toda-poderosa, rica donzela em frutos,
brilhante e de cornos, só tu és a amada dos mortais.
Na primavera tu rejubilaste nas brisas das campinas
e mostras tua figura sagrada nos brotos e frutos verdes.
Foste feita esposa de um raptor no outono,
e apenas tu és vida e morte para os mortais que labutam;
Ó Perséfone, pois tu sempre nutres tudo e matas tudo também.
Escutai, ó abençoada deusa, e enviai os frutos da terra.
Tu que floresces em paz, em saúde de mão suave,
e em uma vida de fartura transportas pelo ar a velha idade
em conforto até teu reino, ó rainha, e para o reino do poderoso Pluto.
(tradução da Alexandra)
Música instrumental com letra em inglês de devoção a Deusa Perséfone:
Música instrumental com tradução para português de decoração a Deusa Perséfone:
Atividade Prática De Conexão Com a Primavera -Arte Com Flores
Para a dinâmica de arte com flores, você pode optar por duas escolhas. Fazer uma
arte com tinta, flores e folhas carimbando em uma folha ou quadro ou prensando
flores e folhas para fazer uma arte em um papel ou quadro (se desejar colocar em
um porta retrato, faça o que está ao seu alcance). Seja livre para despertar suas
vontades, desejos e sonhos, através disso iremos trabalhar em um feitiço para que
nossos desejos estejam eternizados nessa arte, pode ser proteção, um sonho, atrair
algo, mas esteja ciente que é necessário ser algo que seu coração deseja.
Materiais:
4 velas;
Quartzo rosa,
ônix preto e cristal transparente;
Flores secas;
Papel ou quadro;
Mel de flores (se quiser);
Tinta (se for carimbar as plantas).
Ritual
- 1: Limpe o ambiente e tome seu banho de descarrego.
- 2: Organize seu altar e uma pequena oferenda para as Deusas.
- 3: Abra o círculo mágico e comece a arte.
- 4: Com as flores já prensadas, com o desenho em mente e o sigilo já pronto. Comece colocando as flores no papel e deixando o desenho com flores já pronto. Faça com sua intenção, leve seu tempo mostrando o que sente.
- 5: Com a arte com flores já pronta, coloque seu sigilo atrás do papel, o segredo estará por trás do quadro, é onde estará seu sonho, desejo ou proteção.
- 6: Coloque os cristais ao redor do papel/quadro (se quiser mele os cristais no mel de rosas e diga: "Que este círculo potencialize o poder que foi direcionado, sua energia alcançará o seu máximo para que meu pedido se realize."
- 7: Crave o sigilo em uma das velas e acenda.
- 8: Pegue 3 velas e direcione cada uma delas as Deusas Perséfone, Flora e Cloris. Faça uma prece para que essa arte seja consagrada.
- 9: Agradeça e feche o círculo mágico e deixe todas as velas queimarem até o fim. Após isso, coloque em uma parede ou deixe em algum lugar exposto.
Mel de Rosas
Esse mel será para atrair e trabalhar a cura e limpeza da rosa branca,
amor próprio, boa sorte e habilidades psíquicas da rosa vermelha e
abundância, espiritualidade, prosperidade, felicidade, alegria e
proteção da rosa amarela.
Rosa amarela: Abundância, brilho, espiritualidade, prosperidade,
felicidade, lealdade, alegria e proteção.
Rosa vermelha: Amor, restauração, amor próprio, atrai amor e boa
sorte, cura, atribulações e fortalece habilidades psíquicas.
Rosa Branca: Cura, proteção, ligada a pureza do coração e limpeza.
Materiais
- 3 velas brancas;
- Mel;
- Pétalas de rosas branca, vermelha e amarela.
Consagração
- 1: Coloque o mel em um recipiente e fale: "Que esse mel una e harmonize o que há nele, quando as pétalas aqui se encontrarem, suas propriedades serão canalizadas e potencializada e se tornarão um só."
- 2: Coloque as pétalas brancas e fale: "Aqui te coloco pétalas brancas, e assim, será ativado seu poder de cura e limpeza das energias." (Misture com o mel para o lado direito)
- 3: Coloque as pétalas vermelhas e fale: "Aqui te acrescento pétalas vermelhas, e assim traga amor próprio, boa sorte e habilidades psíquicas." (Misture com o mel para o lado direito)
- 4: Coloque as pétalas amarelas e fale: "Por fim, aqui te coloco pétalas amarelas para trazer abundância da espiritualidade, prosperidade, alegria, felicidade e proteção." (Misture com o mel para o lado direito)
- 5: Agora prepare as 3 velas coloque ao redor do mel e fale: "Deusas Flora e Cloris, Deusas das flores e fertilidade, que assim como a primavera onde a natureza floresce e entra na sua fase de recuperação de tudo aquilo que um dia foi perdido, peço que consagre esse mel na finalidade de cura, limpeza, amor próprio e boa sorte." (Acenda uma vela Deusa Flora e outra a Deusa Cloris) "Deusa Perséfone, Deusa da fertilidade, proteção e aromas, que assim como a brisa de primavera traz, aromas de felicidade e calor daquilo que um dia foi germinado, consagre esse mel para que traga proteção, felicidade, alegria e abundância espiritual." (Acenda uma vela a Deusa Perséfone)
- 6: Deixe as velas queimarem até o final, depois armazene em um frasco tampado por pelo menos 15 dias em um local escuro, depois poderá usar em banhos, bebidas ou em outros feitiços.
Feitiço Criado Por Victória Beatriz
Deusas da Terra
Iyá Onilé
Pesquisa Feita por Victor - Aluno da Tradição Labirinto das Sombras
A primeira divindade da terra Onilé é uma antiga deusa dos antigos povos lorubás e nagôs que é cultuada até hoje dentro das casas de candomblé daqui do Brasil. Onilé recebe nomes como, a dona da terra, terra mãe, Alê, llé e Buruku. Onilé é uma divindade feminina relacionada aos aspectos da natureza, é patrona de tudo relacionado à apropriação da natureza pelo homem (agricultura,
caça, pesca e fertilidade). Onilé representa nossa ligação com o planeta e a natureza onde
vivemos, por ser a mãe terra, Onilé representa a base de toda vida, porque sem Onilé
(terra) não há vida.
Louvar Onilé é celebrar as origens. Por isso, quando aparecem junto aos humanos, os antepassados egungun saúdam Onilé, lembrando-nos que ela é anterior a tudo o mais, mesmo às linhagens mais antigas da humanidade. Onilé é assentada num montículo de terra vermelha, que representa o coração da Terra, podendo também ser montado com terra de cupinzeiro, que é trazida de dentro do solo
pelos insetos trabalhadores, e que é vermelha. Dentro do montículo fixa-se uma quartinha com água, pois não há vida na terra desprovida de água. A quartinha dentro da terra simboliza que a água vem de dentro da Terra e que é assim a primeira dádiva de Onilé. A água que jorra do solo forma os regatos, rios, lagos e o próprio mar, de onde sobe para as nuvens e se precipita em chuva, voltando ao solo e subsolo, num ciclo permanente de propiciação da vida. O assentamento é coberto com moedas ou búzios, que entre os antigos iorubanos era dinheiro, representando toda a riqueza e prosperidade que está na Terra, que dela extraímos e na qual vivemos.
Vermelho e marrom, cores da terra, são as cores apropriadas para colares de contas que homenageiam Onilé. Na África, os sacrifícios feitos a Onilé incluem caracóis, aves fêmeas e tartarugas. No Brasil a legislação pune como crime inafiançável o sacrifício de animais ameaçados de extinção e assim a tartaruga é substituída pela cabra. Aliás, matar um animal em extinção seria uma ofensa imperdoável a
Onilé, que é a própria natureza, a grande mãe da ecologia. Cultuar onilé mostra o seu respeito, preocupação e preservação da terra (Onilé) e tudo que habita nela, incluindo a humanidade.
Gaia
Deusa da terra ou mãe-terra na cultura grega e romana Gaia é uma divindade feminina criadora de tudo o que há no planeta. Gaia é mãe dos primeiros deuses, ela gerou eles em seu útero e os protegeu. Gaia também tem um papel fundamental nos ciclos humanos, desde o geramento do bebê no útero até a sua morte na velhice, porque quando morremos vamos para baixo de Gaia (terra).
A deusa carrega consigo outros atributos como a fertilidade, a fecundidade - a capacidade de gerar filhos e até mesmo a morte. Gaia também é patrona dos casamentos. Gaia também representa a primeira figura feminina na mitologia grega. Desse modo, tornou-se uma importante figura no que diz respeito ao imaginário coletivo do papel da mulher na Antiguidade.
Por isso, Gaia era cultuada, sobretudo, por mulheres na Grécia Antiga, mas havia homens que participavam de seu culto. Nesse sentido, a associação com a fertilidade e fecundidade movia diferentes indivíduos aos seus templos, tanto para pedir bênçãos quanto para agradecer.
História de Gaia
Gaia surgiu a partir do deus Caos, que iniciou todo o ciclo de formação do Universo. Porém, a deusa da Terra foi responsável pelo surgimento espontâneo de seus três filhos: Urano (o céu), Óreas (as montanhas) e Ponto ( o mar).
A relação dos dois deuses (Gaia é seu filho Urano) gerou os doze titãs, incluindo Cronos, que representa a passagem do tempo. Entretanto, acredita-se ainda que Gaia teve relações com outros filhos, em especial Ponto.
Práticas de reciclagem em honra a mãe terra
Devemos ser gratos a mãe-terra pois ela que mantém a vida. A reciclagem é os cuidados com o nosso planeta e uma forma de honrar a deusa mãe e de deixar nossa moradia limpa. Devemos fazer o reaproveitamento de todos os resíduos que prejudicam nossa mãe natureza!!
Acredite, quando nós respeitamos Gaia, não descartando lixo nela, além de honrá-la estamos honrando outros milhares de seres que vivem na natureza, não apenas honrando espíritos ancestrais como Gnomos, Duendes, Salamandras, Silfos, Fadas e outros, como também, os animais que vivem nela!
Aqui vão 5 práticas de reciclagem para você adicionar no seu dia a dia.
- Aproveite o máximo do lixo orgânico.
- Separe o lixo seco pelo tipo de material.
- Tenha muito cuidado no descarte de resíduos perigosos.
- Adote e ensine atitudes sustentáveis às crianças.
- E outra forma de aplicar a reciclagem é o cuidado com a natureza nas nossas práticas mágicas, é não deixar ou esquecer resíduos que sobram após o nosso ritual. Procure sempre fazer seu ritual em céu aberto com materiais, que, caso deixados na natureza, não vão prejudicar ela de algum modo. Outra dica seria fazer artesanalmente seus instrumentos de magia que serão deixados no local.
Patchamama
Pesquisa Feita por Maria Irani Cantelli - Aluna da Tradição Labirinto das Sombras
Mãe terra e deidade máxima, a Pachamama está presente nas culturas dos Andes,bolivianos e peruanos situados ao noroeste argentino, e, também, no extremo norte do Chile, como herança da civilização Inca. Nesta crença, Pachamama está presente em meio aos homens não somente através do solo ou da terra como geologia, mas em toda, a totalidade que a terra pode representar , provendo vida, sustento e tudo o que for necessário para manter o mundo em harmonia.
Além de sua representação como divindade ligada à terra e fertilidade da mesma, Pachamama representa o sentido da vida, o nascimento, a maternidade e a proteção da terra e dos seus filhos que nela habitam. É considerada mais que uma divindade, ela é a natureza que cria e recria os elementos da vida, e o ser humano é a parte integrada dela,merecedora de proteção e justiça.
Os rituais a pachamama sempre foram cuidados por mulheres.Muitas falam suavemente com ela ou beijavam a terra, durante o plantio e as colheitas,às vezes derramavam uma oferenda de fubá, coca, ou cerveja sobre sua superfície. Em outros períodos como em casamentos, ela também era honrada por encorajar a fertilidade.
Houve e ainda há muitas formas de honrar,celebrar e conectar com a mãe terra.
Todas as formas foram e ainda são bem vindas, tanto em rituais mais complexos e elaborados, até rituais mais tradicionais para o povo que vivem em áreas rurais ou na natureza, mais próximos a ela, até rituais simples e espontâneo para quem vive na cidade mais distantes e muitas vezes, sem conseguir vê la ou tocá la em toda sua exuberância.
Porém, ela está dentro de nós também e podemos estabelecer essa conexão, respeito e honraria todos os dias.
Assim trabalhamos com Pachamama quando cuidamos do meio ambiente e do impacto na natureza (reciclando,reutilizando e reduzindo, além de viver de forma mais harmônica e respeitosa com a terra e tudo que vem dela e habita sobre ela junto de nós,como árvores,animais rios,mares etc) e a partir da qui trabalhar com ela também que é cuidar do ecossistema que existe em nosso corpo,como nos nutrimos,alimentamos e nos tratarmos assim como tratamos a mãe terra.Pachamama é acima de tudo viver e se relacionar de forma consciente,respeitosa ,cooperativa,coletiva e integrada.Ela nos lembra que somos uma grande irmandade que vive na terra,sobre o mesmo solo e que perante a ela somos iguais;
Prece inglesa do século XI
“ Terra, Divina Mãe, que gera todos os seres e cria todas as coisas,
cuja influência desperta, acalenta e adormece a natureza.
Mãe amorosa que recebe o corpo do homem quando seu espírito se afasta.
Chamada com razão a Grande Mãe,
fonte de poder de Deuses e imortais,
indispensável para tudo que nasce morre.
Senhora mãe, eu a reverencio e invoco seu sagrado nome para abençoar a minha vida,
lhe agradeço pelas dádivas e por me receber no fim de minha jornada.”
Autora: Ana Paula Malagueta
Atividade Prática Com Patchamama -Pote da Prosperidade
- arroz -prosperidade , dinheiro, casamento e fertilidade
- trigo- abundância , prosperidade
- lentilha- dinheiro, abundância
- milho- saúde, fertilidade
- feijão- sucesso nos negócios, proteção
- girasol- inteligencia astucia
- grão de bico-fartura
- milho de canjica-saúde paz
- cafe- boas oportunidades, realização de desejos, novos projetos proteção
Modo de fazer: escolha um pote de vidro ,limpo e esterilizado para que nenhum fungo estrague os grãos. Coloque todo seu desejo nesse pote enquanto passa um incenso para purificar o pote
assim que toda fumaça desaparecer vai colocando camadas de grãos fazendo seu pedido
Não precisa tampar , depois colocar no local desejado de sua casa, sala ou cozinha ou na mesa do escritório.
Oferenda a Pachamama: Use um vaso grande cheio de terra, onde você possa fazer um buraco, é recomendado fazê-lo com as mãos para conectar com a energia do ritual. Faça uma espécie de poço e coloque os alimento e bebidas de presente para patachamam você pode escolher vários alimento desde frutas ate comidas crioulas e sementes, no caso de bebidas é sugerido chicha, sucos naturais mel vinho e ate folha de coca após cubra o poço com terra e flores
Deuses da Primavera
Osírís
Ilápa
Pesquisa Feita por Wiklaney - Aluno da Tradição Labirinto das Sombras
Existe uma lenda inca que explica este fenômeno, tendo que Illapa normalmente enchia uma jarra com água da Via Láctea, no entanto, esta jarra às vezes quebrava devido à ação de seus raios, após o que o trovão era produzido pelo som da jarra quando sua funda lançou o raio e para conter a quantidade que havia quebrado do jarro, ele se moveu gerando um raio.
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